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Abril Marrom: como prevenir e tratar a DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), a principal causa de cegueira na terceira idade

Degeneração Macular Relacionada à Idade

Se o problema for diagnosticado precocemente, é possível reduzir o risco de perda da visão

A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma doença degenerativa que pode causar cegueira. Ela atinge a mácula, uma área pequenina que fica no centro da retina e garante a visão de detalhes – ou seja, a nitidez. O maior fator de risco, como o nome indica, é mesmo a idade, sendo prevalecente em pessoas com mais de 50 anos. Estima-se que, no Brasil, 100 mil novos casos de DMRI sejam diagnosticados a cada ano, número que faz com que a doença seja a principal causa de cegueira após os 60. 

Apesar de relativamente comum, a origem da DMRI ainda é obscura para a Ciência, como explica o oftalmologista Denis Cardoso Hueb, do Oftalmocentro Uberaba. Sabe-se que a doença é multifatorial. “Estudos sugerem um risco maior em indivíduos brancos, fumantes, obesos e/ou hipertensos”, explica o médico. Sua evolução pode variar de acordo com o tipo e o paciente – lenta e gradual para alguns; súbita para outros. 

Felizmente, é possível reduzir o risco de cegueira se o problema for diagnosticado precocemente. “Por meio de exames da retina, o oftalmologista é capaz de identificar o surgimento da degeneração antes mesmo do aparecimento dos primeiros sintomas”, afirma o Dr. Denis. 

Trata-se de uma doença bilateral – isto é, costuma afetar os dois olhos simultaneamente. A crença de que a perda de visão é uma consequência natural do envelhecimento pode fazer com que alguns pacientes não deem importância aos primeiros sinais. Essa cultura precisa ser superada.

Além de visitas regulares ao oftalmologista, especialmente após os 50 anos, hábitos de vida saudáveis também podem ajudar na prevenção. Em especial, uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas regulares.

Há dois tipos de DMRI, a seca e a úmida (exsudativa). A primeira, mais gradual, ocorre em cerca de 90% dos casos, dificilmente causando perda total da visão, mas é capaz de inviabilizar atividades como ler e dirigir. Essa versão seca decorre do acúmulo, na mácula, de proteínas e gorduras conhecidas como drusas. A DMRI úmida é muito mais agressiva e requer uma intervenção rápida. Ela surge a partir da formação de vasos sanguíneos anormais na retina, mais frágeis que o habitual, que podem vazar e prejudicar a visão central. 

O Dr. Denis explica que a versão seca pode ser tratada com vitaminas, capazes de diminuir a progressão da doença. A versão úmida, por sua vez, requer injeções intravítreas (dentro dos olhos) com antiangiogênicos, substâncias que inibem a formação de novos vasos sanguíneos.